2015/05/22

da série "sítios cool para deixar muitos papéis desarrumados e um ou outro cinzeiro cheio", parte XVIII


the minor fall, the major lift...

ILUMINAÇÃO

isto é mau serviço público...
por partes:
eu, que sou meio abrutalhado, nunca me preocupei se os tetos e as paredes faziam pendant. admito que possa haver pessoas para quem isso seja importante, até imprescindível. serão, com certeza, pessoas finas e educadas, que tanto satisfazem o seu desejo de requinte como satisfazem o requinte do desejo.
quis o destino que eu já tivesse contactado com tetos de várias cores, diferentes matizes e tonalidades. uns levaram a um gasto de energia superior ao provocado por outros. seja como for, não tenho uma preferência definida em relação à cor dos tetos. habitualmente aprecio vê-los sobre a minha cabeça e, num plano pouco asterixsciano (apre!), se me caírem em cima não vem grande mal ao mundo. aplicação: é sempre interessante comunicar a mulheres bonitas, no âmbito de reuniões formais, que se gosta de tetos em geral, independentemente da cor.

 o problema (?) supra-indicado perde relevância quando se apaga (ou não se acende) a luz na divisão que está a ser utilizada. os tetos continuam a ser muito importantes, mas a sua cor torna-se inacessível (excepto se for dia e haja uma janela sobre a cidade ou sobre um campo de papoilas ou sobre uma praia deserta ou sobre uma estação de águas residuais ou sobre um cemitério ou sobre um prado alagado...).  as protecções são importantes, mas não é preciso paranóias com a limpeza. há muitas situações em que, quer as protecções, quer os ornamentos, quando bem utilizados, não escapam limpos...

uma vez vi na televisão uma rapariga dançante que tinha protecções nos tetos...e conheço pessoal que é estucador e fá-las muito lindas...

2015/05/18

all season

summmmmer

parental advisory

há, deve haver, uma relação entre este tímido renascimento dos carapaus e o coiso do facebook (plataforma mais utilizada para efeitos de bikes e cenas) que, a cada entrada, me pergunta "what´s on yor mind?"...
demasiado frontal, demasiado público (aqui só uma filtradíssima elite me lê), demasiado perigoso.

orla

“orlando naturally loved solitary places, vast views, and to feel himself for ever and ever and ever alone.” virginia woolf, orlando

soospiro

comummente (quanto eu gosto de usar palavras com dupla consoante! tipo connosco e isso...) acontece-me, em certas conversas, ter tantas razões para não apresentar nenhuma.

incongruências lógicas então são o prato do dia.
"eu sei que o terreno é público, mas é meu"

2015/05/12