2009/11/27

tick, tac, tick, tac...

- pode ser amanhã... tenho um buraquinho de 45 minutos.
- minha cara colega, é a primeira vez que ouço alguém, particularmente da sua área de formação, quantificar um buraquinho em unidades de tempo, mas confesso que, nas circunstâncias, 45 minutos me soa bem...

tick significa "carraça"... sei isto desde a cozinha da casa do quarto das estrelas.

2009/11/25

2009/11/20

nice tune...



agora reparo que quando eu quase só ouvia música electrónica não tocava (ainda não toco, claro) guitarra acústica.
não que esta informação seja, de todo, importante. além do mais nem sei se é digna de confiança: duvido que tenha havido um tempo em que eu quase só ouvisse música electrónica. pode-se, então, concluir que todo este exercício consiste numa pura perda de tempo, coisa de, igualmente, somenos importância.
mas podia ser pior. se eu, por exemplo, me limitasse a identificar os objectos que se encontram em cima da minha secretária (1 agenda; 1 caixa de cabedal com maço de tabaco (agora vazio) dentro; uma lente de uma lupa; 1 cinzeiro (cheiinho de beatas, que é um regalo para os olhos); 1 isqueiro; 1 monte de testes para corrigir; 3 manuais escolares (disciplinas sortidas); 1 suporte para canetas feito por um dos meus filhos (pelo mais piqueno, confirmei) que raramente tem alguma caneta; 1 candeeiro de arquitecto), isso seria uma maior perda de tempo. isto se o tempo se perder, em algum momento. ou se se (o som de "ou se se" parece o nome de um jogador de futebol nigeriano. ou dos camarões. ou de um país desses lados...) chegar a ganhar.
tenho saudades do tempo dos mojitos.
tenho que ir dormir.

não tenho sono.

posso sempre ir cantarolando, baixinho, enquanto desço as escadas: "... awake my soul!"...

2009/11/19

labiae

a gusto...

agostinho demitiu-se hoje. já não volta... dizem que não aguentou a pressão.
agostinho tinha assumido as funções de cartógrafo-mor do desejo de agustina.
ora, o desejo de agustina é muito difícil de cartografar. deus sabe da mole imensa de navegantes (quase sempre solitários) que anseiam ou pereceram ansiando por carta fidedigna que limite os riscos em águas tão traiçoeiras.
deus e eu, claro. mas deixem-me apresentar-me: augusto, o piloto de serviço permanente.

floating pearls

- não sei como tu podes dizer essas coisas. logo tu, que, da outra vez, ____________(*) com a maior das facilidades.
- oh... só fiz isso para te impressionar.
- e impressionaste!
- humm...

(*) independentemente de haver um contexto específico neste relato, introduzir actividade cool aqui)

2009/11/17

what's the story, morning glory...

eu - posso perguntar-te uma coisa? tu tens ar de quem sabe...
ela - podes crer que sei mais do que pode parecer...
eu - tu tens ar de certinha. deves saber coisas muito úteis...
ela (com um sorriso meio malandro. ou isso ou esqueceu-se das lentes de contacto) - olha que eu sou uma caixinha de surpresas...
eu - aaaaaaaaaaa... já reparaste que as surpresas raramente vêm dentro de sacos de plástico?... e o dossier dos sumários do cno, viste-o?
ela - não.

2009/11/14

bond. james dean.

ando a ler à hora de almoço (retomando um velho hábito) uma obra estimulante ("bondage", de patti davis, diz na capa. na capa ainda consta uma pequena frase: on the outer limits of desire, pain and pleasure are one)(*) -
"she reached over and touched his cock, soft now, satisfied, resting against his leg. she liked it this way too - soft, vulnerable. she still said yes to it, but in a different way."

nota mental: retomar notas antigas sobre o problema da interpretação. reanalisar o conceito de devir em heraclito, já que estou com a mão na massa. nota mental acessória: tentar conciliar isto com ida ao dentista.

é bom ler literatura deste calibre na hora de almoço de dias pouco estimulantes. é bom ler literatura deste calibre em estrangeiro, por causa das coisas.
não sei se é bom este livro ostentar no seu interior e na primeira página, a esferográfica preta e numa letra muito certinha, o seguinte:
"don´t take this book too seriously! american women always pretend to be kinky!"
lembro-me perfeitamente do meu comentário para a autora destas palavras: i don't know. i don't know enough about american women, or women in gereral as a matter of fact... i don't know much about kinky. but i know a lot about pretending, so i tell you that, fortunately for both os us, you don't have a clue about what you are talking about.

(*) edição (para aeroporto), em inglês, da warner books. não sei se há relação entre este facto e a circunstância da autora ser filha de um antigo actor de cinema de hollywood. e pres dos states, já agora.

2009/11/04

cooler six-pack

reality tv

diz-me agora na televisão um treinador de uma equipa de futebol feminina:
- estou a ter dificuldades em montar a equipa.

nota minha: há quem tenha o dom da palavra... não se pode ter tudo.

random pic

"tens que a gramártica!"

dizem as regras da gramática que há coisas que têm que concordar em género e em número (eu sei que coisas são essas mas agora isso não é importante).
após muito tempo e energias gastos na concordância no número, estamos agora num aparente impasse... há uma certa dificuldade na concordância no género.
mais desenvolvimentos sobre a problemática da ménage à trois num futuro mais ou menos próximo...

este trocadilho é dedicado a algumas chefias:

às vezes, não é consentido falar com sentido.

extra!!extra!!extra!!!!!

algo me diz que será por pouco tempo, mas o youtube ainda não censurou o clip do post "belvedere blues"...
se, por acaso, os tipo se armarem, outra vez, em cães com pulgas, o texto fará sentido. eventualmente terá feito sentido em algum tempo.

first atempt

primeira tentativa de entrada no maravilhoso mundo da publicidade:

slogan para viagra: abaixo, a reacção!!

sim... eu sei que é parvo. e daí?

por acaso nem é a primeira tentativa. mentes mais atentas (vulgo cromos) serão, eventualmente, conhecedoras de "compre melões no justino!"

2009/11/03

dessun norma

projecto sexual de turma

- ó pá, tu é que podes dar a "morfologia do aparelho sexual"... é da tua área...
- pois podia... mas isso não encaixa aqui em lado nenhum...