2008/12/31

vita brevis

2009

que seja o melhor possivel per tutti.
que seja realmente vivido, apreciado, tomado, fruído, espremido, realizado, experienciado, potenciado, sonhado, cumprido, sentido, desejado... coiso.
é só um número presente num dos muitos calendários possiveis, mas que se lixe.

2008/12/30

new porn





















pois... agora isto. mas em melhor, tipo mais bonita.

local news

Z.E. foi encontrado morto na sua casa, onde já era cadáver há vários dias. desconhece-se a causa da morte.
penso em gelados versus ginginhas, bailaricos, calças vincadas à boca-de-sino, o carro da amante, "... sacaninha e/ou dançarino".
se calhar morre-se sempre sozinho.

logo se vê

podemos só repetir a frase, sem outro qualquer apelo... muda-se a entoação, é só.
e, por vezes, as coisas acontecem, e nada tem a ver com charme ou encanto natural.
é "aquele" momento.

dawn again

the tale of the absent mare

até faz sentido. afinal até vi, de longe, a R. mas não me apeteceu (expressão vil, neste contexto) falar com ela. morreu-se-lhe o pai e isso... enfim.
opta-se por este café para esperar. está a começar um jogo do liverpool (piscinadefigado?) e pedi chá verde.
tenho por companhia "o jogo preferido", do cohen, para reler...
ou talvez para me lembrar que:
- não é um jogo.
- ultrapassa as preferências pessoais.
uma coisa cósmica qualquer...
espera-se. espera-se mesmo quando nem a esperança se espera.
"não são as minhas acções que conferem um atestado de validade às minhas palavras, é o meu sofrimento" (cito-me)... redundância latente: as minhas palavras dizem o meu ser. eu digo a verdade... a minha, logo, a verdade.

relê-se. a impossibilidade que tenho de ler na diagonal o que quer que seja tem, como compensação, a impossibilidade de, de facto, reler. é sempre "a primeira vez". na admirável obra pré-cinematográfica " 30 maneiras de foder" duvido que esteja incluída a de "foder como se lê" (agora que penso nisso, já tenho fodido na diagonal).
reencontram-se notas e sublinhados (a minha eterna falta de respeito pelos autores, edições...) e verifica-se que se mantém uma linha de continuidade que confere sentido. "it all makes sense".
ou, provavelmente, nada faz sentido.
vivamos!
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qualquer coisa como um incontido orgulho quando vemos alguém a atravessar a rua dirigindo-se a nós.
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a "arte de não fazer planos" pode ser confundida com a "arte de desesperar de forma controlada". nenhuma delas pode ser confundida com a "arte de viver".

2008/12/29

karaoke time...

enrolando cigarros...

- nunca te preocupas que o teu blog seja visto, ou o possa ser, por pessoas que não o devam ver?
- não percebi...
- pode acontecer, as pessoas verem...
- não, não me preocupo.
- a sério?
- pá... é a internet!
(pausa)
- tu, às vezes, és impossivel...
- não sou nada... sou apenas improvável. queres melão?

memento

não tenho fé nenhuma nestes testes médicos que ando a fazer... afinal de contas, eu sei perfeitamente.
razão tem B. quando me diz "se tu te satisfizesses com menos, se quisesses menos da vida..."
foda-se para isto. apetece-me dizer tantas coisas sobre esta frase que nem quero começar...

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após uma breve (mas recorrente) auto-análise, cheguei à conclusão de que até nem sou assim tão complicado. o facto de o processo que levou a esta conclusão não ter sido nada simples não retira verdade ao que é afirmado.

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reler cohen... constatar que os sublinhados vão na 3ª leva, 3ª abordagem, 3º ponto-de-vista... algumas frases mantêm-se, outras tornam-se incompreensíveis, outras ainda tornam-se assustadoras.
sobre o jogo preferido ser o amor confrontar com n reportagens sobre crianças e bombas, granadas, morteiros, balística variada encontrada por acaso.
nada disto faz sentido...
culpa?

justitiae

"o adjunto nem devia permitir isso..."
estes tipos passam a hora de almoço a falar de trabalho, a discutir merdas destas... às vezes é bola ou carros. gajas nem tanto.
afinal, nem todos podem ter a minha sorte.

marvel kleenex

- já não tenho!
- vou já...!
- "e agora, quando o big man vier limpar o rabo ao homem-aranha, ele vai espalhar teias para ir a voar lutar contra os bandidos que é uma coisa bué fixe e ele é forte e rápido..."

sopa (com referências culturais extemporâneas)

...
- "não quero mais"? tão panisgas! tão panisgazinho! espinafre. espinafre é d'homem. creme é d´homem, também. "não quero mais" é tão paniiiisgas... outra colherzada. outra colherzada é d'homem. "não quero mais" é tão panisgas. agora outra. isso. assim é d'homem...
(vómito abundante. digamos, saiu o que entrou)
- aaaaaaaaaaa.. gregório é d'homem. isto um gajo... coiso... é d'homem...
- eu disse-te que não queria mais, pai.

2008/12/23

blá, blá, blá...

tenho andado pelos arquivos (em alguns casos e com algum exagero... ruas da amargura). apercebo-me de alguns erros ortográficos. é a eterna mania de fazer só um take de tudo.
mas não é importante, isso.

2008/12/22

pré-sinttesitador

- olá. como está? bem disposto?
- bom dia, tudo bem? bem... suponho que não esteja...
- pois, se estivesse tudo bem estaria agora a andar de bicicleta...

2008/12/18

look a way...

unclean murder

isto deve ser da idade...
isto um tipo conhece uma canção há 20 anos, sabe assim aquilo tipo de cor e isso, e pronto, a coisa dá-se... varre-se o poema da cabeça. (esta também é uma frase com uma certa poesia)

agravantes:
fuma-se apesar da bronquite.
fuma-se apesar da bike nova.

atenuantes:
a frase não é fácil, põe-se muito a jeito para ser esquecida ("we're both of us beneath our love, we're both of us above").
holofotes nos olhos. o público é no escuro. o escuro assusta, é onde vivem os monstros maus.

feed-back positivo. sacar da net o original, cantarolar pelo átrio...

2008/12/16

inspiração

Out - side, gets inside, ooh, through her skin.
I've been out before, but this time it's much safer in.
Last night, in... the sky, ooh, such a bright light.
My radar send me danger, but my instincts tell me to...

Keep breathing
Breath-ing - Breathing my mother in
Breath-ing - My beloved in
Breath-ing - Breathing her nicotine
Breath-ing - Breathing the fall-out in
out in - out in - out in -
out in - out in - out in -

We've lost our chance, we're the first and last, after the blast
Chips of plutonium are twinkling in every lung
I love my beloved, all and everywhere.
Only the fools blew it, you and me know life itself is breathing

my head is full of junk that, sometimes, makes sense. that´s why i rapinate os líricos à tia kate.

2008/12/15

(by request) sei lá

i don't need you to want me
as i don´t want to be in need.

2008/12/13

tosh cash tocha flash (take 2)

o blogger tá coiso e isto parace que me apagou um texto enorme...
nevermind, fica só a primeira linha, que é importante...

lembrete:
gravar aquela (reggae mood) interpretação de "ring of fire".

foda-se

2008/12/12

i'm in a very good mood...
e anda-se por aí, a rir e coiso... é-se mais tolerante, mais "coompreensivo"...
ocorre-me qualquer coisa, melhor, uma coisa qualquer, sobre estados disposicionais. acho que subsiste uma desadequação entre o que se quer e o que se pensa que se quer, mas isso é como tudo na vida (estou convicto que tudo, na vida, é portador de uma qualquer determinação qualificativa comum... assim tipo "vital", mas com significado específico e mais esclarecedor).
a clareza é sobrevalorizada! não complicar parece ser a palavra de ordem. (nota: "cala-te e chupa" também pode ser uma ordem. ordem engraçada, acho eu)

acabei de apresentar um software de conversão texto-voz (ou texto-audio um uma merda assim desta feição...) ó pessoal... potencialidades interessantes. é giro ensinar alguém, mantendo uma expressão minimamente aceitável(?), a escrever "tolinhas" em castelhano: toliñas. (usei 5 vezes esta expressão em toda a minha vida... 2 dessas ocorrências aconteceram hoje)

amália é cármen em espanhol!

ontem diverti-me muito na cantoria (ensaio pá festa de natal)...

não sei bem se o mundo é uma fogueira de vaidades se uma feira de maldades: radiadores de calor, o ressonar como temática erotizante do quotidiano, "shit, now i got a boner", la la la la la la... seja como for, o mundo pode ser um sítio cool. o mundo como referencial objectivo, como património geral.
o mundo de cada um é outra coisa: cada um tem o mundo que pode, que pensa, que lhe calha em sorte, que os medicamentos permitem, que o destino determina, que se pode comprar...

ver d' "a ilha dos 30 caixões"... torrents e isso...

encaixar a ideia de que se vai fazer uma pausa no tabaco e na buída... nem todas as pausas são para balanço.

vou almoçar. é bom, isso. é uma linda tradição portuguesa.

2008/12/11

not tora, tora, tora!

workstation

(sobre a subjectividade inerente ao termo "decoro")
- alguém me sabe dizer, quantificar, o decoro? por exemplo, quantos centímetros tem que ter uma mini-saia ou um decote?
(excurso teórico de alguns minutos)
(out of the blue, um mecinho:)
- ó professor, doze centímetros é um bom tamanho.
- não sei, mas aconselho-te a não andares por aí pelas discotecas a apregoar isso.

2008/12/10

hell, yeah!!!

the crying game (revisited)



não, não sei qual é o sentido da vida. não sei qual a melhor forma de ocuparmos este tempo em que tanta coisa (nos) acontece, tanta coisa fazemos acontecer...
as pessoas perdem muito tempo em coisas sem importância. depois perdem tempo a pensar que essas coisas sem importância são a essência de tudo isto e que as coisas que se julgavam importantes não o são, afinal. a ferida do tempo é esta.
o que se faz, o que se sente, o que se pensa... também nada sei sobre isto.

este é um manifesto em defesa de nada.
é antes uma espécie de expulsão de um cálculo não renal mas existencial, via uma espécie (some sort of...) de fluxo discursivo.
não quero saber se, nestas linhas, faço sentido.
estou-me perfeitamente a cagar para a questão do sentido ou para qualquer tipo de preocupação desta laia.

é bom olhar para os bancos de jardim sob o sol de inverno e saber que, algures, sob o mesmo sol e sobre os mesmos bancos, jovens amantes se beijam como para sempre.

2008/12/04

cada um vê o humor como quer

"foi apresentado um pacote para atacar a crise...(1)" - muito lindo


(1) in "os contemporâneos" , agora mesmo.

abrindo brechas (na paisagem)...

convoca-se o sol a aparecer
no dorso de gaivotas em terra,
nas esquinas das dunas,
nos tempos dos olhos,
nas mãos dos regressos...

possession blues

new delta, part II

"new delta" ou "china girl"



há quantos anos? há sete. tu tens quantos anos? 34. e tu? 33.

2008/12/02

ai tuk deeze (tu dei)

"esporas" ou "lembrei-medisto"

tempus fugit

to be part-time lovers in full-love time.

"why summer?" ou "summer salvage"

ideias avulso:
"numa auto-tenda francesa fica bem..."
"lembras-te da chapada de mafra?"
"eu domava-a..." x "eu tirava-lhe aqueles quilos a mais"
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what would i do if i had just one shot at life?
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escrevo coisas num caderno hand-made... oh, como estas coisas já conheceram melhores dias. por outro lado, é isto ou improvisar na guitarra, sob a maresia que me destrói o instrumento e a voz, passe a repetição. permaneço, bem de mais...
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ensinar ao j. o resto da canção "ai portugal, portugal, de qu'é que estás à espera. tens um pé numa galera outro no fundo do mar..."
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"estas putas inglesas têm boas histórias"... pois, imagino. especialmente aquela que acabava com a frase "the dirtiest bitches i've ever ridden".

i got the hills

sure, i got a guitar...

fora de casa

tento ter a força pra levar o que é meu
sei que às vezes vai também um pouco de nós
devo concordar que às vezes falta-nos a razão
mas nem nego que há razões para nos sentirmos tao sós
vem fazer de conta, eu acredito em ti
estar contigo é estar com o que julgas melhor
nunca vamos ter o amor a rir para nós
como queremos nós ter um sorriso maior

frontier

é clicar aqui, ó o catano!