2008/12/10

the crying game (revisited)



não, não sei qual é o sentido da vida. não sei qual a melhor forma de ocuparmos este tempo em que tanta coisa (nos) acontece, tanta coisa fazemos acontecer...
as pessoas perdem muito tempo em coisas sem importância. depois perdem tempo a pensar que essas coisas sem importância são a essência de tudo isto e que as coisas que se julgavam importantes não o são, afinal. a ferida do tempo é esta.
o que se faz, o que se sente, o que se pensa... também nada sei sobre isto.

este é um manifesto em defesa de nada.
é antes uma espécie de expulsão de um cálculo não renal mas existencial, via uma espécie (some sort of...) de fluxo discursivo.
não quero saber se, nestas linhas, faço sentido.
estou-me perfeitamente a cagar para a questão do sentido ou para qualquer tipo de preocupação desta laia.

é bom olhar para os bancos de jardim sob o sol de inverno e saber que, algures, sob o mesmo sol e sobre os mesmos bancos, jovens amantes se beijam como para sempre.

2 comentários:

Anónimo disse...

http://br.youtube.com/watch?v=hOPYKQPZi6k

Carmen disse...

fazer de cada perda uma raiz... e improvavelmente ser feliz. (jmbranco)
esta merda às vezes custa tanto!