2009/11/14

bond. james dean.

ando a ler à hora de almoço (retomando um velho hábito) uma obra estimulante ("bondage", de patti davis, diz na capa. na capa ainda consta uma pequena frase: on the outer limits of desire, pain and pleasure are one)(*) -
"she reached over and touched his cock, soft now, satisfied, resting against his leg. she liked it this way too - soft, vulnerable. she still said yes to it, but in a different way."

nota mental: retomar notas antigas sobre o problema da interpretação. reanalisar o conceito de devir em heraclito, já que estou com a mão na massa. nota mental acessória: tentar conciliar isto com ida ao dentista.

é bom ler literatura deste calibre na hora de almoço de dias pouco estimulantes. é bom ler literatura deste calibre em estrangeiro, por causa das coisas.
não sei se é bom este livro ostentar no seu interior e na primeira página, a esferográfica preta e numa letra muito certinha, o seguinte:
"don´t take this book too seriously! american women always pretend to be kinky!"
lembro-me perfeitamente do meu comentário para a autora destas palavras: i don't know. i don't know enough about american women, or women in gereral as a matter of fact... i don't know much about kinky. but i know a lot about pretending, so i tell you that, fortunately for both os us, you don't have a clue about what you are talking about.

(*) edição (para aeroporto), em inglês, da warner books. não sei se há relação entre este facto e a circunstância da autora ser filha de um antigo actor de cinema de hollywood. e pres dos states, já agora.

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