2007/07/30

carta aos coríntios

e é vê-lo agora a passear-se pelo jardim onde a relva recém semeada tenta com todas as suas forças impor-se a este mundo enquanto toca (tão mal quanto sempre) a sua guitarra e canta (tão desafinadamente quanto sempre) aquelas canções que ninguém conhece graças à sua pouca lúcida iniciativa de ter executado com uma inaudita perícia um orifício de 2mm de diâmetro onde posteriormente aplicou um parafuso auto-roscante (também carinhosamente chamado de picha-de-porco) de modo a poder prender a correia que estava na fender e é vê-lo agora a passear-se pelo jardim parcialmente relvado, cantarolando e tocando uma guitarra transportada à bandoleira.

5 comentários:

Anónimo disse...

Uma bela imagem, sim senhor!

Anónimo disse...

era também para mim esta carta?

pensei que tinhas ficado de fazer a entrega, pessoalmente, na tua carrinha recém-remodelada, aqui no beco sem saída onde me encontro...
afinal, promessas, promessas...

Anónimo disse...

ainda assim "enquanto toca (tão mal quanto sempre) a sua guitarra e canta (tão desafinadamente quanto sempre)" aguardo um dia destes, ao vivo, ouvir a sua versão de Cripple And The Starfish. Espero que estejas a passar um bom tempo com eles, um beijo bom.

Anónimo disse...

Já estou um bocado "zonza" com esta imagem. Cada vez que venho aqui em busca de novidades, fico a olhar para esta carta e a imaginar o autor a cantarolar, com a guitarra, a dançar em círculos (tipo Sting, no "when we dance") e já começo a estar com tonturas!
Coloca lá umas coitas escritas no Verão, pá!

Beijo.

Anónimo disse...

Olha, não coloques "umas coitas"... Coloca umas coisas, que é muito mais giro! :)