2008/01/24

double, on the rocks

reparo com algum(a) __________________ que o mês de janeiro está meio pouco composto por aqui. pior do que este janeiro de 2008, só o janeiro de 2006 (não tenho a certeza dado que não sei de cor o dia de nascimento deste sítio).

o que se passa é que isto tudo que por aqui se vê (fotografias e vídeos incluídos) tem uma primeira forma palpável e real, em pequenas sebentas baratas, que eu me entretenho a preencher (que nome se dá a uma coisa cheia de vazio? oca?)

assim sendo, a minha actividade carapausalimadarista (que nome se dá à actividade dos que nada fazem? ócio?) tem duas existências e uma precede sempre a outra. deste modo, podemos dizer que os carapaus preexistem a si próprios, facto que traz uma nova luz a um problema antigo eque possibilita a afirmação: a preexistência precede a existência que precede a essência, essência essa que, a ver-se tão precedida, se vai tornando menos ser, isto é, como essência, vai sendo menos aquilo que é. daí que, se me perguntarem (neste caso a inexistência precede a preexistência) pelos carapaus, eu poderei dizer que "vão indo" (isto é uma redundância ou um pleonasmo? e a ser uma redundância fica bem com uma saia plissada?) e é precisamente este tipo de respostas que me tornam deveras irritante.

análise da situação:
- há carapaus fresquinhos mas (ainda) não aqui.
- quando vierem aqui parar, virão à doida. nada dessas mariquices de respeito pela cronologia da criação (carapaus não são galinhas, apesar de ambos poderem permanecer longás horas debaixo de água. o facto de as galinhas, após este tempo, perderem uma quantidade nada desprezível de funções vitais é carácter distintivo q.b. no presente caso).
- ando a tentar perder peso e faço questão de não piorar a média de 1 grama por hora (grão a grão... not carapau)
- ando a ler mais e a escrever menos.

1 comentário:

alice disse...

uma nova luz? preexistência?? não me baralhes (já te lembrei não sei quantas vezes que, e ainda que te recuses a aceitar, uma das tuas funções é orientar-me)... os carapaus são nas sebentinhas (ponto), se aqui se tornam menos aquilo que são, é já outro problema. ainda assim, mesmo sendo menos aquilo que são, serão sempre alguma coisa. o que, para alguns entes que gostam de se alimentar das existências alheias, é já mais do que a simples noticia da sua existência (dos carapaus que são em forma de sebentas, entenda-se), ou não? agora estou deveras ofuscada!
vai uma ajudinha para perder peso? (sem qualquer pretensão de doutrinação!!) reduz os bichos, e faz exercício (pode ser sozinho!) meia hora por dia...
beijo bom