2011/05/03

twin other stuff

acabei de despachar 2 coisinhas destas que foi um regalo:


só para coiso, informo que estas bombas calóricas são constituídas por noz-pecã (se alguém me souber onde se arranja disto entre o tejo e o mondego, entre o mira e o douro ou até entre o guadiana e o minho, avise), caramelo e chocolate.
eu, em estando sóbrio, prefiro isto a duas gémeas suecas que me tenham confundido com uma estrela de cinema (há uma regra não escrita que determina que nestes textos nunca haja mais do que uma pessoa sóbria).

é do tipo de coisa que me enviará, a meio de uma subida na bike, directamente para o inferno sem passar na casa da partida e sem receber 2000 escudos.

adenda:
estes coisos fizeram-me mudar a opinião que tinha da purdy's.

conheço outros rios portugueses para além dos referidos... estes foi só como referência geográfica.
também há outras piadas que se podem fazer com rios, purizemplo:

- ó meu, que rio é este?
- é o tua, minha.

- sabes o que farei se me acusarem de esta piada sobre rios ser muito eighties?
- não...
- rio-me.

e agora, por associação de ideias (eu não resisto: assim que tenho mais do que uma ideia, associo-a logo), lembrei-me daquela vez em que estava num estado tal que não me lembrava nadinha do significado, em português, da palavra, em castelhano, embalse. também não reconheci o meu sobrinho mais velho, mas isso é o menos.
é que embalse faz parte daquelas palavras que eu tenho sempre na ponta da língua: barragem, represa... não é a única palavra em estrangeiro que tenho na ponta da língua, diga-se. acho que, ironicamente, tenho uma numa língua morta (nunca ninguém se queixou... mas eu quase só me dou (bem metida, esta) (esta também) com pessoas simpáticas...)(tenho a sensação de que se abusa dos parêntesis por aqui)

mamãe, no dia da mãe, ofereceu-me um copo muito cool (600cm3) para os meus long-drinks estivais (este verão começou meio coiso. ainda na semana passada choveu)... foi inaugurado com uma espécie de caipiroska, em hommage a outra palavra russa que anda por aí nas bocas do mundo.
eu, para um gajo que até gosta de troikadilhos, ando meio distraído.

gosto de palavras que andam nas bocas do mundo, em geral. também é giro tirar as palavras da boca das pessoas, às vezes.
já tem acontecido haver pessoas que começam por achar piada a essa cena de tirar palavras da boca umas das outras, passam, acto contínuo, a procurar tirar não se sabe bem o quê da boca das outras com a sua própria boca e, após variações sortidas que envolvem boca e tirar e pôr e etc. (etc. pode ser brinquedos) e acabam a tentar tirar chocolate derretido de cobertores, acto que, sei do que falo, está condenado ao fracasso. à laia de rodapé, a minha tia-avó tem uma opinião muito clara acerca dos beijos em público: "é uma pouca vergonha andarem por aí a mamar na boca uns dos outros à frente de toda a gente". nutro mixed feelings por esta lapidar frase.

eu sofro de PMS - prime minister sindrome e não pre-menstrual sindrome. ouvi o moço na televisão e vou colocar aqui dois versos de um soneto de camões que me parecem adequados. porquê? porque o posso fazer.
"continuamente vemos novidades,
em tudo diferentes da esperança."


corolário:
era uma vez um gajo que tinha que fazer uma tese. leu um livro chamado "migalhas filosóficas". tinha 80 páginas.
soube da existência de um livro, do mesmo autor: "post-scriptum científico e não conclusivo às migalhas filosóficas". comprometeu-se a fazer a tese sobre este segundo livro sem antes o ter visto.
afinal este tinha 1500 páginas.
fodeu-se.
mas correu bem.

fim.
alguém que passa, de vez em quando, os olhos por estes posts disse-me um dia que "devias ter um assim mais comprido, tás a ver?"
espero ter-lhe (satis)feito a vontade.

2 comentários:

movideira disse...

óptima ilustração do conceito de diarreia mental...(e por favor não desmetaforizes a expressão!)

me disse...

este é o meu tipo favorito de diarréia, acho eu...
um gajo que eu conheço usaria a digníssima expressão "pintar à pistola"...