2015/07/27
sonetttto
daquilo que o mar não me trouxesse
além de pedrarias, bugigangas,
e que vivesse eu no que faltasse
ainda que aquém do que esquecesse
que à tona do tempo aflore agora
reconhecida voz em quem a escuta
anunciando a alma devoluta
amputada em ser, ave canora
das eternas delícias e encantos
alheias à vivência sempre e agora
ainda que o mesmo mar mas entregasse
apenas ficam meus e alheios prantos
em lamento de tudo e da demora
da vinda de outro mar que me levasse
além de pedrarias, bugigangas,
e que vivesse eu no que faltasse
ainda que aquém do que esquecesse
que à tona do tempo aflore agora
reconhecida voz em quem a escuta
anunciando a alma devoluta
amputada em ser, ave canora
das eternas delícias e encantos
alheias à vivência sempre e agora
ainda que o mesmo mar mas entregasse
apenas ficam meus e alheios prantos
em lamento de tudo e da demora
da vinda de outro mar que me levasse
2015/07/06
oxi, ou como saltar uma dívida.
- achas que os gregos têm tomates para levar aquilo até ao fim?
- acho que sim... o lord varouf, como tu lhe chamas, disse que cortaria um braço antes de assinar um acordo sem ter em conta..
- cortava o quê?
- um braço...
- ai o quanto eu gosto de gajos que metem sangue nas conversas. a violência... o senhor só fala assim porque sabe que eu, desde o primeiro minuto, estou disposta a dar-lhe uma mãozinha.
- há aqui na net uma fotografia minha a chamuscar um porco que matámos...
- cala-te.
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