as ditas, animadas com a estátua nova - epá... tem uns cornos bem grandes...
eu, bajulador - se eles os trazem práqui é porque talvez façam cá falta. há sítios onde já há muitos...
uma das ditas, consciente das assimetrias de género ainda vigentes em grandes franjas do tecido social português e quiça de outros sítios - os meus devem ser assim ou maiores. o meu homem não os tem mas eu devo tê-los bem grandes...
d. fuas little helper, consciente apenas - isso é que está mal...
2016/11/24
2016/11/12
his body is gone...
but his spirit continues to drool...
he always imagined himself as a writer, “raincoated, battered hat pulled low above intense eyes, a history of injustice in his heart, a face too noble for revenge, walking the night along some wet boulevard, followed by the sympathy of countless audiences . . . loved by two or three beautiful women who could never have him.”
título do post adaptado de "one of us cannot be wrong"
he always imagined himself as a writer, “raincoated, battered hat pulled low above intense eyes, a history of injustice in his heart, a face too noble for revenge, walking the night along some wet boulevard, followed by the sympathy of countless audiences . . . loved by two or three beautiful women who could never have him.”
título do post adaptado de "one of us cannot be wrong"
2016/11/08
notas
- em hora de ponta deverá contar com as habituais demoras no túnel do grelo...
- doces consensuais.
- se há uma ciência do cieiro não estou ciente...
- why not again?
- doces consensuais.
- se há uma ciência do cieiro não estou ciente...
- why not again?
2016/08/03
2016/05/16
2016/03/30
2016/03/29
da ausência de valor
li que no jogo de futebol com a bélgica alguém, suponho que muita gente, era portador de uma bandeira da bélgica em homenagem aos atentados.
sei que é um lapso.
sei que não seriam os atentados que se pretendia homenagear...
mas tudo, todas estas manifestações, tem um ruído que se assemelha a de algo com sentido.
não gosto.
perante alguns acontecimentos, a única homenagem minimamente decente é o silêncio.
seja um minuto, sejam dois, seja uma hora, mas silêncio.
sei que é um lapso.
sei que não seriam os atentados que se pretendia homenagear...
mas tudo, todas estas manifestações, tem um ruído que se assemelha a de algo com sentido.
não gosto.
perante alguns acontecimentos, a única homenagem minimamente decente é o silêncio.
seja um minuto, sejam dois, seja uma hora, mas silêncio.
2016/03/14
é cortá-los, rentes...
Somos um povo sem palavras, por tantos séculos de miséria e analfabetismo?
Somos, e por isso queremos ter coisas. De preferência coisas caras que preencham esse vazio, que dêem(*) um sentido aparente ao caos interior. Por exemplo, na Holanda não há carros de luxo. Quem tem carros de luxo são os traficantes de droga e as prostitutas e os parolos. As pessoas normais têm um utilitário. Aqui essa necessidade de mostrar, de exibir, esse parolismo começa logo nos políticos. Ser político à portuguesa implica logo ter um carro de luxo. É uma coisa triste mas que depois só me dá vontade de rir.
(*) correcção minha, que aqui não há cá AO's...
Somos, e por isso queremos ter coisas. De preferência coisas caras que preencham esse vazio, que dêem(*) um sentido aparente ao caos interior. Por exemplo, na Holanda não há carros de luxo. Quem tem carros de luxo são os traficantes de droga e as prostitutas e os parolos. As pessoas normais têm um utilitário. Aqui essa necessidade de mostrar, de exibir, esse parolismo começa logo nos políticos. Ser político à portuguesa implica logo ter um carro de luxo. É uma coisa triste mas que depois só me dá vontade de rir.
(*) correcção minha, que aqui não há cá AO's...
2016/03/03
"la trampa" ou "cala-te!"
olha aqui um excerto de uma das espístolas aos coríntios retirado da "bíblia en lenguaje sencillo":
Por eso, ninguno de los dos debe decirle al otro que no desea tener relaciones sexuales. Sin embargo, pueden ponerse de acuerdo los dos y dejar de tener relaciones por un tiempo, para dedicarse a orar. Pero después deben volver a tener relaciones; no vaya a ser que, al no poder controlar sus deseos, Satanás los haga caer en una trampa.
Por eso, ninguno de los dos debe decirle al otro que no desea tener relaciones sexuales. Sin embargo, pueden ponerse de acuerdo los dos y dejar de tener relaciones por un tiempo, para dedicarse a orar. Pero después deben volver a tener relaciones; no vaya a ser que, al no poder controlar sus deseos, Satanás los haga caer en una trampa.
2016/02/27
2016/02/19
2016/02/18
açorda à laborial
estou a engonhar, coisa que, ainda que menos, vou cultivando.
desde que ando na linha (!!!) não me tinha acontecido, mas estava fadado a isso. aliás, com a carrada de coisas que tenho para fazer, ouso pensar que estou muito mais do que fadado se continuar a engonhar.
mas (*) estava a ler uma coisa na internet (assumo a minha meia-idade recusando liminarmente o uso do diminutivo "net", que deixo, com bom proveito, para as camadas mais jovens dessa lasagna que é a sociedade portuguesa) enquanto continha, silenciosa e lacrimejantemente, o riso. estava a ler (**), nada de bonecada, que o tempo mais quente ainda não chegou.
pensei que perdido por cem perdido por mil (assim, sem vírgulas) e decidi transcrever um pedaço (ler pedaço com sotaque brasileiro) da toalha da mesa do restaurante, que era de papel. a toalha. não a mesa. e não o restaurante.
cá vai:
recupera-se, hoje, uma tradição:
- parasitar as conversas no restaurante.
(interlúdio)
conversa entre r.h. (um gajo do surf, conhecido e reconhecido por mim, que passa por lá d.v.e.q.) e um casal idoso (o homem era culto, com bagagem) a conversa tinha a ver com a tia de r.h. e se ainda tinha o negócio "ali em baixo", perguntara a senhora...
r.h. lá vai (ia) dizendo que ali estaria por mais pouco tempo, que agora estava mais pelos açores...(***)
homem - o que é que ele faz?
mulher - tem uma loja de surf, ali...
homem - mas é drogado?
mulher - não... isso vê-se logo nos olhos das pessoas...
homem - seja como for: é um regicida. a família dele esteve envolvida na morte de d. carlos. todos regicidas, a mando do povo... todas as revoluções se fazem a mando do povo, claro.
______________
(***) r.h. tinha estado, há dias, a falar de layouts de um site qualquer dele, com outro tipo. uma conversa incipiente, em termos técnicos, mas com elevadas somas envolvidas. ou não, mas isso é de somenos importância. eram coisas superficiais discutidas com grande seriedade.
(**) a propósito de isto.
(*) pode-se começar um parágrafo assim. CFR com o filme "finding forrester", em que entra um rapaz que é preto e o melhor james bond e o outro que era o vilão do filme "amadeus", mas que, segundo parece, é um notável compositor, por mérito próprio. eu até sei o nome dele, até porque ando a ouvir a antena 2 no trânsito e isso, mas não quero estar agora a armar ao pingarelho.
__________________________________________________
tradução livre de frase retirada de um filme visto num centro comercial, mas um bom filme, nevertheless:
a verdade é como a poesia,
mas quase ninguém gosta de poesia, ó o caralho.
mas (*) estava a ler uma coisa na internet (assumo a minha meia-idade recusando liminarmente o uso do diminutivo "net", que deixo, com bom proveito, para as camadas mais jovens dessa lasagna que é a sociedade portuguesa) enquanto continha, silenciosa e lacrimejantemente, o riso. estava a ler (**), nada de bonecada, que o tempo mais quente ainda não chegou.
pensei que perdido por cem perdido por mil (assim, sem vírgulas) e decidi transcrever um pedaço (ler pedaço com sotaque brasileiro) da toalha da mesa do restaurante, que era de papel. a toalha. não a mesa. e não o restaurante.
cá vai:
recupera-se, hoje, uma tradição:
- parasitar as conversas no restaurante.
(interlúdio)
conversa entre r.h. (um gajo do surf, conhecido e reconhecido por mim, que passa por lá d.v.e.q.) e um casal idoso (o homem era culto, com bagagem) a conversa tinha a ver com a tia de r.h. e se ainda tinha o negócio "ali em baixo", perguntara a senhora...
r.h. lá vai (ia) dizendo que ali estaria por mais pouco tempo, que agora estava mais pelos açores...(***)
homem - o que é que ele faz?
mulher - tem uma loja de surf, ali...
homem - mas é drogado?
mulher - não... isso vê-se logo nos olhos das pessoas...
homem - seja como for: é um regicida. a família dele esteve envolvida na morte de d. carlos. todos regicidas, a mando do povo... todas as revoluções se fazem a mando do povo, claro.
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(***) r.h. tinha estado, há dias, a falar de layouts de um site qualquer dele, com outro tipo. uma conversa incipiente, em termos técnicos, mas com elevadas somas envolvidas. ou não, mas isso é de somenos importância. eram coisas superficiais discutidas com grande seriedade.
(**) a propósito de isto.
(*) pode-se começar um parágrafo assim. CFR com o filme "finding forrester", em que entra um rapaz que é preto e o melhor james bond e o outro que era o vilão do filme "amadeus", mas que, segundo parece, é um notável compositor, por mérito próprio. eu até sei o nome dele, até porque ando a ouvir a antena 2 no trânsito e isso, mas não quero estar agora a armar ao pingarelho.
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tradução livre de frase retirada de um filme visto num centro comercial, mas um bom filme, nevertheless:
a verdade é como a poesia,
mas quase ninguém gosta de poesia, ó o caralho.
2016/02/17
2016/01/24
micro-histórias, CCLII
após ter entrado, fechou a porta atrás de si, respirou fundo e jurou que nunca mais.
2016/01/15
2016/01/04
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