enquanto trabalho, escuto a entrevista de inês menezes a antónio sérgio, quando do início da colaboração deste na radar...
se é preferível arrepender-nos do que fazemos e não do que deixámos por fazer, arrependo-me de não o ter ouvido sempre quando podia tê-lo feito.
como em muitas coisas, mais do que a "coisa" em si, aprecio a ligação a momentos da minha existência e à respectiva rememoração. pequenas ondas embatentes no costado de um navio, noites esconsas e solitárias (também sofia morais)...
faço um excurso até a um texto da inês relativo à morte de l. cohen:
Sempre me intrigou este homem que já era velho há muito tempo. Que descobriu religiões e credos diferentes porque mal de quem tenha certezas imutáveis. Não se faz poesia com certezas. Faz-se da falha e da dúvida e do medo da morte.
nota mental: falar com os moços sobre as músicas, sobre o musicamento das minhas palavras...
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