apareceu já numa fase em que os blogues estavam a ficar fora de moda.
mas gosto de manter certas coisas...
já me acusaram de viver muito no passado.
percebo que o façam.
o presente, a única coisa que se tem, passa demasiado depressa.
o futuro está sempre tão em aberto...
mas isso também se aplicaria ao (meu) passado.
quando não se vê um futuro é muito tentador voltarmo-nos para o passado.
quando o presente é difícil também.
mas, por mais difícil que tudo seja, o futuro tanto pode trazer coisas boas como más (para estes momentos de clarividência continuo a depender dos outros)...
a primeira coisa de que me lembrei, ao perceber a longevidade deste "registo", foi o livro do neruda "confesso que vivi" (nunca li).
mas, felizmente, lembrei-me de outra coisa: estou vivo. muito vivo, até. tão vivo que até dói.
as dores de estar vivo são sempre preferíveis às dores de não viver.
Sem comentários:
Enviar um comentário