alçapão
al-sapão
as armadilhas que um tipo gordo e feio cria para si próprio, longe dos olhares do mundo...
hoje fui ver o locar onde um tipo morreu.
não sei pormenores, apenas sei que alguém morreu carbonizado dentro da sua viatura, a pouquíssimos metros onde morreu um rapaz de quem eu gostava muito (ainda gosto da gente dele, mas as pessoas duvidam disso... "derivado" de cenas posteriores e parvas).
mas do outro lado da estrada.
é importante.
as estradas têm sempre dois lados.
e tendem a permitir dois sentidos.
o "diz que disse" diz que se disse que pode ser suicídio.
a auto-imolação está na moda.
nunca pensei.
uma das imagens mais marcantes da minha vida, e que muito me mostrou sobre disciplina, vontade, religião e abnegação é a do monge budista que, em saigão, 1963... (é procurar por "burning monk" no google, por imagens....)
vi esta imagem pela primeira vez num livro dos que o meu pai comprava nas selecções do readers digest.
de cada vez que o mário jorge falava, com um indisfarçado desdém, sobre a universidade do readers digest, eu concordava com ele. e lembrava-me do tempo em que o meu pai não chorava e lia livros e esperava coisas boas de mim...
sinto-me como se não sentisse...
1 comentário:
houston, do we have a problem?
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