li, recentemente, o "se isto é um homem", deste autor (primo levi)
anotei, sublinhei, li com atenção.
e não só porque há a possibilidade de ler (de alguém ler, pelo menos) algumas passagens aos alunos, nas comemorações dos 80 anos da libertação de auschwitz.
pelo menos passarão a manhã a ver "a lista de schindler"...
adapto-me a muitíssimas coisas, mas reajo mal à maldade.
não sou pela não-violência. às vezes é preciso escolher lados e agir com proporcionalidade.
mas nos ventos de hoje surge de novo este espírito, esta vontade, esta cegueira, esta ilusão de superioridade e de exclusiva legitimidade de ser e de existir.
nunca aprendemos nada e estas décadas de paz (na europa, pelo menos) fizeram-nos esquecer. ou relativizar, o que é mais torpe, talvez.
seja como for, estarei do lado da resistência.