fds... a rádio radar, ao passar da rita vian para os cock robin está quase ao nível da minha mixtape que complementava rammstein com os abba.
depois, vai-se a ver, e o que fica dos dias são sombras, reflexos...
como a menina do filme do cèzanne e do zola, a das sardas, de que se procurou saber quem era e era escocesa e se chamava freya e...
e o mui violento ataque de riso com a miúda a alucinar com o pano na cona da molier...
e o mui suave sorriso enquanto se anda de mota no novo horário de verão ao fim do dia, enquanto, mentalmente, se ouve "disarm" dos xmaxin pump quins.
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não. não tejas medo.
deixar-me left on read não é condição suficiente para levares um tiro nos cornos.
não.
nem outras coisinhas reles que fizeste ou possas ter feito.
eu sou da paz, ainda que o karma não me diga nada, pela sua inexistência.
mas, só por causa das merdas, tenho de ir ao talho do pai dos gémeos, comprar sangue.
não, nada de serrabulho. é mesmo a escape livre, com pão de rio maior e vinho sem ser do pacote (mas, se fosse, era na boa. as moiras, até ver, parecem-me competentes)
é a humidade, o sabor a ferro, o frescor do frigorífico, a geometricidade des morceaux.
morceaux não são morcelas, mas é pena.
e é prá desgraça.
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nunca tinha reparado nas tuas mãos.
nos pormenores, entenda-se. na expressividade, sim. mais ou menos, vá.
mas hoje reparei.
estão longe de ser as mãos mais bonitas que já vi. mas gostei de as ver no que estavam a fazer...
sim, eu reparo em merdas...
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- fessôr... ler desenvolve o pensamento crítico?
- depende.
- ler livros...
- no plural, sim. no singular, não. muito pelo contrário.
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- é fácil, ser assim?
- não. é extremamente difícil, principalmente quando se tem pouca disciplina.
- dizes isso, mas consegues fazer as coisas. tudo. e bem, geralmente. às vezes, muitíssimo bem.
- mas isso não é disciplina, é falta de imaginação.