NO CORPO
De que vale tentar reconstruir com palavras
O que o verão levou
Entre nuvens e risos
Junto com o jornal velho pelos ares
O sonho na boca, o incêndio na cama,
o apelo da noite
Agora são apenas esta contração (este clarão) do maxilar dentro do rosto.
A poesia é o presente.
[Ferreira Gullar]
via NT, mas ele não sabe.
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