2023/06/11

blagostobo

nunca fui moralista.

sempre achei que a empatia, a atenção, a solicitude, essas coisas todas, não devem ser impostas.
não são, sequer, um dever.
a necessidade, o caráter imperativo dessas atitudes decorre da consciência (noutros tempos e contextos talvez dissesse "da compreensão na realidade". diria, de certeza, com a  devida referência, que é homenagem) de que, de facto, estamos, estaremos, sempre estivemos, inexoravelmente sós.

ipso facto, é a impossibilidade de quid pro quo.

podia dizer sem as expressões latinas? 
sim, mas eles dizem que as latinas são mais fogosas. ainda que... não sei. 
faltam-me dados empíricos
talvez me faltem mais coisas...

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