2025/02/20

life playlist

2025/02/17

D de dyke

j - ... e o gajo disse que tinha ido ver o kill bill e achou mórbido.
eu - mas não é.
j - pois... o nf também disse que não era. mas o outro gajo disse que tinha muito sangue...
eu - coninhas do crl... é só frufrus, agora, por aí.
j - os filmes do tarantino são filmes que não se confundem com a realidade. não são como o padrinho, por exemplo.
eu - pois. há cenas no padrinho que foram coreografadas para serem iguaizinhas às cenas que foram apresentadas na tv, na altura dos factos.

...

eu - o D cortou o cabelo.
j - pois cortou. parece uma lésbica!

risos

ir - conjugação com pronome oblíquo átono "o"

futuro do presente
eu i-lo-ei
tu i-lo-ás
ele i-lo-á
nós i-lo-emos
vós i-lo-eis
eles i-lo-ão

futuro do pretérito
eu i-lo-ia
tu i-lo-ias
ele i-lo-ia
nós i-lo-íamos
vós i-lo-íeis
eles i-lo-iam

não sei... faz-me um bocadinho de impressão...

2025/02/15

tzara

pegue um jornal.
pegue uma tesoura.
escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa dar ao seu poema.
recorte o artigo.
depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que formam o artigo e meta-as num saco.
agite suavemente.
seguidamente, tire os recortes um por um.
copie conscienciosamente pela ordem em que saem do saco.
o poema será parecido consigo.
e pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável sensibilidade, embora incompreendido pelo vulgo.

só para não me voltar a esquecer

resting gold

como sempre, deixei para o fim as coisas só minhas. 
é trabalho à mesma. dá trabalho, mas ainda por cima, sou eu que estou a pagar.
estou muito cansado, mas tem de ser...
fica o meu agradecimento por esta imagem, que me despertou (estava já a dormitar) da aula que estava a ter:


2025/02/14

ensemble


tenho ideia de ter visto algo semelhante aqui há atrasado, mas que não tinha o michael hutchence...
e acho que tinha a janis.
não sei bem.

anti-ácido

opinar é fácil, pinar é difícil

Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho, amor e fantasia.
E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.
Logo, enquanto houver um louco, há esperança.

formalizando:

( A ∧ B ∧ C ) → ( D ∧ E ∧ F ) 
( D ∧ E ∧ F ) → G
∴ A → G

caso o valor de A seja falso, toda a conjunção ( A ∧ B ∧ C ) resultará falsa, logo, a validade do silogismo hipotético está assegurada:
A B ( A B )
V V V V V
V F V F F
F V F V V
F F F V F

visto que a condicional só resulta falsa no caso de o antecedente ser verdadeiro e o consequente ser falso (circunstância impedida pela segunda premissa), a condicional, neste caso, será sempre verdadeira, estando assim garantida a validade do argumento.

calado sou um poeta

por via de trabalho, lê-se:
“Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho, amor e fantasia.
E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.” - William Shakespeare
não me lembro de ter lido nada disto na obra do autor.
no pouco que li da obra do autor.
e, do pouco que li da obra do autor, nada foi no inglês original, tipicamente shakespeariano. (gosto de contar piadas a mim próprio)
perguntei ao vento e à IA.
a segunda respondeu-me que

Parece ser uma citação popular que captura o espírito romântico e imaginativo frequentemente associado a Shakespeare, mas não é encontrada em seus textos originais. 

insisti, com mais pormenor e requinte, a partir da minha tradução para um inglês esquisito-arcaico (há um ditado de um abegão a tocar não sei quê e o crl...) e apareceu-me isto, do sonho de uma noite de verão (a midsummer night's dream, título original)
Lovers and madmen have such seething brains,
Such shaping fantasies, that apprehend
More than cool reason ever comprehends.
The lunatic, the lover, and the poet
Are of imagination all compact:
One sees more devils than vast hell can hold,
That is, the madman: the lover, all as frantic,
Sees Helen's beauty in a brow of Egypt:
The poet's eye, in fine frenzy rolling,
Doth glance from heaven to earth, from earth to heaven;
And as imagination bodies forth
The forms of things unknown, the poet's pen
Turns them to shapes and gives to airy nothing
A local habitation and a name.

tá giro, sim senhor...
mas vou voltar à frase inicial, para usar num teste de lógica:
Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho, amor e fantasia.
E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.
Logo, enquanto houver um louco, há esperança.

vou cancelar a consulta.
é um luxo a que não me posso dar.

___________________ 

adenda (d'après Bergson):

“The idea of the future, pregnant with an infinity of possibilities, is thus more fruitful than the future itself, and this is why we find more charm in hope than in possession, in dreams than in reality.”

“Time and Free Will: An Essay on the Immediate Data of Consciousness” (1889)

2025/02/13

trompe-l'œil

 

2025/02/11

tillage

o filme era suficientemente interessante para o reiniciar e ver do que se tratava.
havia visto uma cena, no youtube, fora de contexto.
pelo título era altamente recomendável para a senhora minha irmã, mas isso pouco ou nada diz.
mas foi bom, apesar da culpa latente de não estar a trabalhar.

"We, the people on this island, are not important. 
The island and the nutrients it provides exist in their most perfect state without us gathering them or manipulating them, or digesting them. 
What happens inside this room is meaningless compared to what happens outside in nature, in the soil, in the water, in the air. 
We are but a frightened nanosecond. 
Nature is timeless. 
Enjoy."

nota:
enredo escrito "em triângulo". 
um casal, alternadamente, duas vozes, escreve um conto/romance (a ver), terceira voz...
parece-me difícil e já deve ter sido feito.
já tudo foi.

minto. nem tudo foi feito.
mas isso é porque as pessoas são reles e.. boas, algumas...
não interessa.

2025/02/07

se abre se mostra

2025/02/05

surya namaskar

2025/02/04

2FEV

passou saulado do dia mundial das zonas húmidas, por aqui.
não houve cerimónias comemorativas, alusivas à efeméride.
se há tema em que se pode muito bem aplicar a máxima "pensar globalmente para agir localmente" é este.
mas nada...
pode ver-se a própria máxima como impedimento.
há quem veja.
há gente para tudo.
mas nem sempre.