fazes surtos em surdina,
és serpente, serpentina.
comes-me as papas na cabeça,
fazes-me o ninho atrás da orelha.
viras-me do avesso,
usas-me como arremesso.
em toada mansa toda tua,
em toalha, em dança, toda nua,
como um brilho opaco de vitral,
és dionísio, és baco, és vestal.
em galopante crescendo, turbilhante, fraco e forte
revives uma imensa pequena morte.
3 comentários:
Mas que poema tão intenso!
Gostei.(não é que isso interesse. o prazer é todo meu).
pareceu ou foi mesmo um orgasmo que tiveste?
"Qui quilate.
Amante que é amante não é bi, é di."
Segismundo.
in alberguedosdanados.blogspot.com
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