2007/05/31

notas filosóficas em toalha de papel

a-de-vertência (ali para os lados de torres-vedras): a indicação destas notas é fiel. prescinde-se do raciocínio (duvida-se que este exista, aliás) associado à produção das mesmas...

Heidegger, ser e tempo free-style:

o logos constitui o lugar da verdade enquanto acordo. está implicado: não é o primeiro lugar da verdade.
daqui surge a concepção de fenomenologia como uma hermenêutica da existencialidade.

se a compreensão é uma realização da existência, ocorre neste processo uma antecipação por projecto: uma transcendência.

a introdução do tempo(*) é uma foda! (juro que estava, finalmente, a perceber.)
*-como horizonte de compreensão, logo, de ser.

sinto certas saudades das notas de encomenda de forras para fieiras de cerâmica ou de motorredutores L2 de um cavalo e meio...

apercebo-me agora que os duran duran faziam vela de fato e gravata. sou (sempre fui) tão ridículo quanto eles foram (ou são)

ser:
- como mundo
- como verdade original do ente
- como finitude

os existenciais, não como realidade, mas como possibilidade.
ao ser-fora-de corresponde uma possibilidade de ser. a possibilidade de ser.
se mundo é tempo, então ser é tempo, dada a situação do dasein se compreender no mundo.

(fim da toalha de papel)

2 comentários:

Anónimo disse...

Acho que li, algures, que a existência é que é a realização da compreensão.


[a introdução do tempo(*) é uma foda! (juro que estava, finalmente, a perceber.)
*-como horizonte de compreensão, logo, de ser.]



Arghhhhhhhhhhh...Estamos, tanta vez, tão perto.

me disse...

nááá... não pode ser assim tão tão linear.
comentários anónimos são menos cool. fica-se sem saber para onde enviar flores, prizemplo.