2008/11/28

il dort

continuo a achar que dormir é uma perda de tempo.
mas o exagero de ignorar ou desprezar aquilo que o corpo pede é de evitar.

power-point é o ponto do poder

falava-me a doutora "belos olhos amendoados e mãos incisivas" sobre o pensar e o sentir, relações entre ambos, disfunções, activação e recuperação de funções...
eu a pensar isso e mais do que isso.
papel positivo da contaminação entre pensar e sentir:
- tomada de consciência do que se sente
- eventual ampliação do que se sente
- eventual compartimentação cognitiva do que se sente (obstando, assim, alguns conflitos emocionais)

estar vivo é pensar e sentir o mundo.
se "o inferno são os outros", então, "o que me alimenta destrui-me(1)".

apontamentos sobre mimetismo da expressão emocional:
sabe-se que nós temos a tendência para reproduzir a expressão facial (emocional) do rosto que reconhecemos à nossa frente.
este reconhecimento, isto é, a consciência deste fenómeno, pode e deve levar a um cuidado importante na nossa interacção social (para não falar em plano ou estratégia materializada em alteração no modus operandi, atitude criticável, parece).

apontamentos avulso sobre o uso de ansiolíticos:
eu sei que o vinho tinto (ou branco), as cervejas, bebidas brancas ou verdes ou douradas não são tão potentes quanto isso.
mas tem tudo a ver com a interpretação que se faz dos acontecimentos, sejam eles ameaças (stress), sejam eles a consciência de estados disposicionais de configuração tendencialmente patológica.

memória sensorial

eu tenho um blog que se chama "carapaus alimados". indiquei como uma (a) das razões para este nome o facto de nunca ter provado disso. por esta mesma razão, e dado o cariz autobiográfico de coiso, este mesmo blog dever-se-ia chamar "moamba de galinha" ou, num tom mais tarantinico-emocional, "black moamba".

delta

sim, são os edifícios e a luz. o plano geral, não só de água. mas, eventualmente mais do que isso, é a presença de juventude, sonhos e inteligência.
um futuro radioso ou não, mas um futuro ali à espera de acontecer.
este é o presente, o tempo de acontecer.
e é todo o meu mood deste dia. o stress, o controlo de stress, o relaxamento.
"é a interpretação da ameaça do meio que provoca o stress".

pois, mas toda a verdade é interpretação.

2008/11/26

temporary post

arrival

cheguei agora e estou enjoado. o mardafucker que conduziu o autobus passou-se e decidiu recuperer o tempo não perdido mas mal gerido por ele.
balanço do dia (balanço não é uma palavra bem escolhida, agora):
- sessão de gestão de stress - muito útil e muito cool. partner ocasional surpreendentemente cool.
- conversa com psicóloga especializada em sexologia acerca do conceito de excitação - muito útil, muito cool.

aveiro é sempre aquele campus plano, com bicicletas, estudar e comer a ver água....

(pausa para msn com o antónio)

acho que já dá para ir comer .

tudo sobre arte e sublimação

um gajo que se está nas tintas pode vir-se nas cores.

2008/11/21

blue moon

canudo

trust me, guys, it's not me...

morning show

dizia o senhor mário costa, detective-privado, acerca do namoro:
- o sorriso é, talvez, a única arma.

não percebo completamente o sentido da frase, mas acho o sorriso uma arma letal.

the times they are a'changing...

o que é que muda quando aquilo que, desde sempre, é difícil (particularmente difícil) se torna familiar, quase natural?
o que é que muda quando o medo se torna uma emoção positiva, boa mesmo?

reciclagem

through the window, through the village
i suspect of all the certain things,
i neglect the important matters,
but embrace all the future brings.

it's true i always wanted love to be... hurtful.
it's true i always wanted love to be... filled with pain.

(primeira tentativa de sabotagem de obra-de-arte)

bar code

cansei de estar a olhar para top-models com idade para serem minhas filhas.

biking between bars ain´t as cool as i thought. i mean, it's not bad. it just isn't good.

the great white hunter

a minha próstata é o meu fundo baixo de recife de coral: e cada um tem a onda que quer.

dos malefícios da banalização da palavra amor

admito: tanto peço super-bock como peço sagres. não é por indecisão ou indefinição, é porque umas vezes me apetece sagres e outras me apetece super-bock. tenho uma ligeira preferência pelo sabor sagres e pela leveza e embalagem super-bock.
mas, às vezes, peço cerveja.
racionalizando (tenho outros defeitos para além deste):"pondus amore meo est"
(não faço a mínima ideia se a citação está correcta. é só para armar ao pingarelho para dizer "o meu amor é o meu peso")

nota mental: pensar duas vezes antes de dizer que o problema de uma gaja é falta de peso.

tempo específico

i'm sorta boosted by artic monkeys.

literatour

a minha forma de googlar imagens dava para escrever um livro, dentro dos livros da especialidade.
e depois há outra coisa: deixem-me sozinho e é uma questão de tempo até fazer merda. como dizia um aluno que não sabia fazer/usar cábulas: "o homem é um animal gregório".

aforismo

toda a gente devia ser boa a fazer aquilo de que gosta.

common ground

raio de país mais a merda das inspecções e avaliações e quejandas...
quem defende a tese de que a fuga às regras é um traço característico e salutar da mentalidade portuguesa deve estar em júbilo.

sensa te

i need a shower to clean all the bad things that tarnish dreams came true.

2008/11/19

ai o catano...

pois, parece que ainda pode sobrar para mim...
assim como não querendo a coisa dei comigo com uma cópia de "mille cherubini in coro" de schubert...
cantava-se na ex-sala de fumadores.
acho bem que se cante na ex-sala de fumadores.
também acharia muito bem que se fumasse.

e depois há coisas importantes ditas a meia-voz, coisas divertidas partilhadamente cúmplices, jogos de poder, jogos de sedução, vaudeville espasmódico e ostensivo...
vou sentir falta de alguma coisa disto.

não vou sentir falta de estar aqui sozinho. ou, se calhar, vou.

just because it looks good over the black background

let´s have a pick-nick...

2008/11/18

(descansei)

conan doyle
adenda a nobel
prova dos 4

não tem nada a ver: clicar aqui.

errata
breakfast talk
falta de oxigénio no cérebro
FNAT
exaust
vírgula
spina líbida
c'oa mecca
calma gémea
bravata
(3º parágrafo de) mecânica
exotérica, ou as aventuras de um vândalo semi-analfabeto
anil quilate
inexorabilia
quando o diabo me toma de ponta
cordão dunar
vicious circle blues
personal song, IV
santo amaro, águas correntes

interlúdio:
sabe a gelo e invernia
sabe ao pino do verão
sabe a sabor de outro dia
sabe a sabor de ainda não
sabe a noite sabe a sombra
sabe a profundidade
sabe a focinho a tromba
sabe a animalidade
saber de saborear
sabedoria trabalho
sabe a pernas pró ar
sabe a gota de orvalho
sabe a excitação
sabe a nova saciedade
sabe a circulação
sabe a vida a cidade
sabe a frutos do mar
sabe a dunas a areia
sabe a água a marulhar
sabe a força a maré-cheia
sabe a lençol e a fronha
sabe bem sabe depressa
sabe a medo e a vergonha
sabe a mentira a promessa

falta o jargão do gourmet
falta-me o savoir-faire
sabe-me a não sei quê
sabe a uma coisa qualquer...

fim de interlúdio.

claridade
o primado da linha curva
private-joke caipirinha
a sonoridade de uma tautologia
vou ali, já venho
burladero
cergal assault
experiência
subjugadamente convicto
zénitol
i'd rather fuck you
weed out you
a arestia da vida

isto não faz qualquer sentido.

2008/11/14

shit i like about this place

(c(ona)n)
a influência da solha no cubismo
pu e zia
(seria uma canção se...)
carapaus com sebo
phado (já há uma versão posterior, acrescentada)
fiz-te um jeito uma vez
jamais no teu carro
clean cut
existranse
eu sei dizer os "ths"
monumento à amante desconhecida
in constância III
cheque mate
as coisas que tu não sabes
la la la ra la
phalta
normalidade...

(cansei...)

2008/11/13

onanimismo

qualquer dia faço assim uma espécie de top + dos carapaus... há práqui umas tralhas que, juro, nem parece que fui eu que escrevi. à laia de cartão de visita ou... brochura...
ou então faço algo completamente diferente. lanço um best-of. dos mais levezinhos, para ir parar longe.

and now for semething completely different:

estive assim coiso a ver isto (nos arquivos) de há 2 anos... novembro de 2006 tem umas merditas cool.
gostei do hiper-poem.
e de outras cenas e comentários e assim.

há outras coisas de que gosto.. no banho...

2008/11/11

2008/11/10

the sandman is within me


I scare myself just thinking about you
I scare myself when I'm without you
I scare myself the moment that you're going
I scare myself when I let my thoughts run
and when they're running
I keep thinking of you
and when they're running
what can I do?

I scare myself, and I don't mean lightly
I scare myself, it can get frightening
I scare myself, to think what I could do
I scare myself -- it's some kind of voodoo...
and with that voodoo
I keep thinking of you
and with that voodoo
what can I do?

but it's so so very different when we're together
and I'm so so much calmer; I feel better
'cause the stars already crossed our paths forever
and the sooner that you realise it the better
and then I'll be with you and I won't scare myself
and I'll know what to do and I won't scare myself
and my thoughts will run and I won't scare myself
and I'll think of you and I won't scare myself

there is hope, somewhere...


not green light

da série "i tuk deeze"

2008/11/07

muito muito seca (real politik, part CCLVII)

acabo de enviar uma sms com o seguinte conteúdo: "às vezes amo-te"
com-ple-ta-men-te, sin-ce-ra-men-te.

sinto-me bem. a sério, sinto-me bem.
e nem deixarei que a consciência de que esta situação se enquadra na sintomatologia de um problema psiquiátrico grave me faça sentir mal.
sei que isto é o cume radioso que antecede um vale de sombras (cfr. "como tornar-se doente mental", pio de abreu) mas isto em nada diminui o meu orgulhosinho no meu auto-desmame.

estas coisas (estas reuniões) são assim tipo pirâmide.
juro que até há uma ou duas mulheres muito interessantes.

carapaus perdidos em documento sobre o qren que, acho, farão sentido mesmo depois do quadriénio 2007-2011.

2008/11/06

cool

gajas em castelo

dizia eu quando as mecinhas, nos bailaricos, estavam sentadas em sítios inacessíveis por via da colocação estratégica de mães, tias, primas velhas, etc... tornando difícil a abordagem.

abordagem é um termo náutico. os navios têm bordo. mas torna-se obviamente desnecessária a indicação de que o cerco, modo do tomar um castelo, seria impossivel no caso supracitado.

ditado popular

aquele que está preso em casa é o que mais olha pela janela. o gafanhoto salta salta salta, às vezes voa voa voa...

pietá

and the jester turned to the Lord and spoke: "let me dwell with your servant and i shall offer you magnificent things". and the Lord sat the jester in Her lap and told him: "behold the greatness of the world. not in your entire life you could grasp que amazing wonder of what awaits you from your obedience". the jester pulled Her hair in conscience of his first mistake wich was of asking for permission to the Lord.
the Lord, while juggling with Beauty, roared trough the open skies: "you may dwell with my servant and i shall not take magnificent offerings from you. i shall merely take yourself."
"not so cool", the jester replied.


versão alternativa (ou quando se escreveu o anterior pretendia escrever-se):
foda-se, foda-se,
foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, puta que pariu esta merda toda ó o caralho, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se.

2008/11/04

não é oficial,

mas, neste momento,tenho que fazer uma pausa de 5 minutos.
tenho a cabeça a a fervilhar/estalar (riscar o que não interessa); estou a corrigir testes; estou a avaliar o carácter premonitório da primeira frase que disse hoje ("o dia ainda me vai correr mal, tenho uma canção dos abba na cabeça"); estou a tomar consciência de que o dia nem me correu mal (ainda nem sequer acabou, catano!)...
o álbum de família desta semana, na radar, é o "it'll end in tears"... fui assaltado de repente (a minha forma menos preferida de ser assaltado) pela canção "song to the siren"... foi assim tipo uma espécie de final blow.

a rita redshoes dizia-me há pouco, enquanto cantava uma canção de amor: "do i have to save your soul?"

ó pá... ritinha... digamos assim a modos que.. sim, tens. é meio coiso mas tem que ser.

durante anos tive dúvidas acerca da forma correcta: tem que ser ou tem de ser. perguntei uma vez ao jp e ele disse-me que a forma correcta seria tem de ser. mas eu, que até leio a flash, a caras e algumas edições mais grossas, encontro quase sempre em fernando pessoa a fórmula tem que ser. acho esta (sempre achei) mais forte.afinal, é o que tem que ser que tem muita força.

as frases "tu és parvo" e "tu és doido" não me ofendem. confesso que retiro um certo prazer da sua expressão. dizia d. murcho, hoje, no público, que só se ofende quem vê uma ponta de verdade no insulto. as frases supra não me ofendem, mas têm muito mais do que uma ponta de verdade. mas deve depender de que as profere (digo eu) pois a minha reacção pode ser mais aguda do que eu pensaria.
essas frases podem ser pontiagudas.

já passaram 9 minutos e isto não pode ficar para amanhã. trabalho. é a vida. tom sawyer dixit: não guardes para amanhã o que podes guardar para depois de amanhã. mas ter trabalho é cool e isso.

2008/11/01