lê-se o jornal das letras.
lê-se sobre o humor como escape, como fuga às convenções...
e lê-se a entrevista a ricardo araújo pereira, a propósito da coordenação da colecção de literatura de humor:
"o humor deve grande boa parte da sua má reputação ao facto de, durante dois mil anos, ter prevalecido a ideia (professada por quase todos os filósofos, de platão a hobbes) de que o riso é uma manifestação de superioridade de quem ri em relação aos outros - o que, do ponto de vista ético, torna o riso pouco recomendável."
pode ser.
pode ser qualquer coisa...
pode ser (o humor) uma forma de equilíbrio vital em face da consciência da mortalidade. é, no meu caso, uma parcela importante, porque determinante, no meu modus vivendi.
e isto tudo tinha a ver com algo que se me escapou...
alguém (mário da silva ramos) dizia de alface e de ernesto sampaio que eram "desesperados subtis"... gosto da expressão.
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