carrinha laroca

real music

siga...

nota mental

- fazer o upload da canção "first day of somersaults" by Sivert Høyem pó youtube...
- escolher fotografias adequadas à tarefa supraindicada.
- regressar ao monte de trabalho que tenho à minha frente.
- ver e actualizar notas mentais.

(suspiro)

as mulheres gostam de sapatos pelas mesmas razões que eu gosto que as mulheres gostem de sapatos.

lapsus linguae

pretendia dizer-se " o que é que o professor disse?" e disse-se "o que é que o professor giro?"...
esta juventude é um espanto!

monstro

- qual é a melhor recordação que tens de uma viagem?
- talvez o nascer do sol em recife. ou um jantar, sozinho, em vila real de santo antónio... carapaus fritos com arroz de tomate, ainda me lembro. ou, noutro sentido, uma reprodução de uma lucerna romana com um alto-relevo em que um patrício proporciona, eventualmente com algum benefício pessoal, prazer sexual a uma matrona numa posição a que os entendidos se referem como canzana.
- tinhas mesmo que dizer isso, assim aqui num local público? só dizes essas coisas para me atrapalhar, não é? sabes que eu não sei o que isso é?
- não? eu mostro-te, um dia destes...

- mas deve ter a ver com luz... lucerna...
- é...

make it a gallon...

é sábado à noite e estou a trabalhar. a chuva barulha-me a janela de céu vertical e faz-me lembrar disto:

I like my town with a little drop of poison
Nobody knows they're lining up to go insane
I'm all alone, I smoke my friends down to the filter
But I feel much cleaner after it rains

She left in the fall, that's her picture on the wall
She always had that little drop of poison
She left in the fall, that's her picture on the wall
She always had that little drop of poison

Did the devil make the world while god was sleeping
Someone said you'll never get a wish from a bone
Another wrong good-bye and a hundred sailors
That deep blue sky is my home

She left in the fall, that's her picture on the wall
She always had that little drop of poison
She left in the fall, that's her picture on the wall
She always had that little drop of poison

A rat always knows when he's in with weasels
Here you lose a little every day
I remember when a million was a million
They all have ways to make you pay
They all have ways to make you pay

little drop of poison, tom waits

acção de fumação

/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\

Will you miss me when I burn
And will you eye me with a longing?
It is longing that I feel
To be missed for, to be real

o último disco ("broken") dos soulsavers é tão bom que até me faz mal...



esta é a canção mais canivete-suíço (tipo macguiver) que ouvi na vida. pode até nem ser, mas quero dizer isto. além disto apetece-me também dizer que, há muitas muitas luas, quase a modos que noutra encarnação, quando da discussão de um nome para uma banda (do nome para a banda) eu sugeri: verónica. perguntaram-me porquê e eu respondi que era um nome de mulher e o nome de um movimento do toureio apeado e daí disseram eles e eu nada de especial mas até pode ser que venha pessoal numa de ver a gaja cantora que é para ainda levarmos nos cornos perguntaram-me eles e eu acabei com o assunto que se havia ali medo de se levar nos cornos talvez não fosse assim tão boa ideia formar uma banda punk-rock e remédio quase santo.

oi?

- tchau, p____inho. não.. tu não tens cara de p____inho...
- posso ter...
- não me parece. tu não me ias desiludir.

post otobiográfico

a sério.

achei um bocadinho de piada a isto

... apenas porque é qualquer coisa que eu me imagino a tocar...
e tendo os "oooooooooo's" certos nos backing vocals, então, era certinho...

não tinha sequer reparado nos lyrics todos, que são estes:

Honey, I know I’m moving too fast, walking over water, walking over stained glass. Little white sparrows overhead. Fast as they fly away from here, baby I’d as soon be dead. All life, hillsides being torn down. Losing my mind, buildings all around. It’s too late, it’s too late, I ain’t gonna wait around. Honey, I’ll be gone before the nightfall.

Polish off some Ballantines and chase it with some gin. Ten thousand scaffolds holding half a million kids. I reached to grab a glowing rose but instead I burned my hand. It was just a thousand moths covering a light, hoping that they’d found land.

Life could be a luxury if life forfeited time. Because all that time has done to me is give then take what’s mine. It’s not mine, it’s not mine, I ain’t gonna waste more time. Honey, I’ll be gone before the nightfall.

nada do outro mundo. mas, neste mundo, nada o é.

rigor mortis

acho que cheguei a um ponto em que nada tenho para dizer.
talvez nunca o tenha tido, daí que:
cheguei a um ponto em que acho que nada tenho para dizer.

campfire song DCCLVII

florzinhas

8.17h
- bem, tu hoje... meu deus.
- gostei da frase. julgo tê-la já ouvido antes, mas à noite, enquanto fumo um cigarro, deitado com um cinzeiro sobre o peito... mas posso estar enganado.

o desenvolvimento...

... do post imediatamente abaixo é o que segue:

os jantares em festejos populares, especialmente quando realizados em espaços fechados em que uma cortina de fumo nos desce até à cintura - e tomo a minha altura (1,34m) como referência - tendem a ser férteis em coisas. e por coisas entende-se ocorrências. e por ocorrências entende-se acontecimentos. cenas, digamos.

uma colega minha, muito gira e com óptimos dentes, introduziu uma história engraçada com a seguinte frase: eu fui em lua de mel para banguecoque (bangkok, para anglófilos)... para mim, que ouvi "eu fui em lua-de-mel para bang-cock(*)" a história acabou logo ali.

entretanto fui levado para relexões mais elevadas. nomeadamente da consideração da possibilidade do amor à primeira vista. por análise rectroactiva talvz todos os amores sejam deste tipo. mas se eu alguma vez passei por isso, sei onde e quando foi. e ontem percebi as razões para essa eventualidade: o sorriso, os caracóis, a elegância, uma certa forma de olhar...

(*) - para justificar este facto (não que sejam requeridas quaisquer justificações nesta casa) tenciono acrescentar aqui um dia destes uma imagem ilustrativa... mas como, para isso, terei que ir às profundezas do meu "quarto de solteiro", é coisa para demorar um cadito, digo eu...

e agora algo completamente diferente:

musicologia

encontrei isto no blog da radar:

A canção ideal para procriar junto à lareira:
Nat King Cole - "Cachito"

e eu, que tenho lareira, discordo. tá dito.
aliás, não estou a ver uma canção com cornetas (costumo fazer questão em usar este termo, que, para mim, aglutina trombones, trompas, bombardinos, saxofones, eufónios, tubas e, especialmente, trompetes, tudo na mesma categoria) que se possa adequar a tão peculiar e importante função. quer dizer, até pode ter cornetas, mas numa utilização mais... integrada. nada de hits de metais.

mas pode ter madeiras. oboés, fagotes, clarinetes (ocorre-me que poderá ser interessante, quando do surgimento do som do clarinete, fazer notar isso mesmo à pessoa com quem se procria. ou isso ou mudar de posição, só porque sim)...
pode ter acordeão? pode.
pode ter ferrinhos? pode, desde que sejam usados mais ou menos como na canção "shout", dos tears for fears.
pode ter gaita de foles? pode e deve, parece-me.

o zé pedro, dos xutos (como se houvesse outro) dizia, também na radar, que o seleccionador nacional de futebol o tinha decepcionado mais uma vez, desta feita pelo modo bacoco e provinciano, em que tudo o que vem de fora é sobrevalorizado comparativamente, como foi escolhido o hino da selecção nacional de futebol. ele até sugeriu o nome dos buraka som sistema como possível candidato à feitura de serviço digno.
concordo. tá dito.
além disso, abriu agora mui recentemente uma tasca cá no burgo que é muito cool para ver os jogos... a paisagem e o catano...

mas agora estão a chamar-me para ir para um jantar em festejos populares e toda a gente sabe aquilo que eu penso de jantares em festejos populares...
talvez desenvolva, talvez não. que se lixe, either way...

feliz circuncisão, aurélio!

e nem era nada comigo...

- mas mora onde? perto das grutas?
- sim.
- pois... é grutesco.