não sei quanto tempo conversámos, ou conversou ela, mas mais, muito mais tarde, ela disse que estava demasiado bêbada (1) para conduzir até casa.
"despe-te e vai para a cama", disse-lhe eu.
"mas nada de fodas", disse ela.
"não tocarei na tua cona."
ela despiu-se e foi para a cama. despi-me e fui para a casa de banho. ela viu-me chegar com um frasco de vaselina.
"o que vais fazer?"
"calma, querida, tem calma."
em mulheres, de charles bukowski
(1) bêbeda na tradução de que disponho. não gosto. a tradução não é a melhor, mas serve...
há muitos anos, nas aulas de psicologia do 12º ano, e porque o manual adoptado tinha essa referência explícita, lá me decidi a abordar mais a sério a teoria de john alan lee sobre os diferentes tipos de amor. já o tinha tentado antes, mas não gostava o suficiente dos alunos a ponto de preparar este assunto convenientemente (pearls to swine e cenas dessas)... (não, não sai nos exames nacionais... e outras merdas dessas). os três tipos primários de amor são: paixão, companhia e respeito. há nuances entre estes que dão origem a outros tantos tipos secundários, um deles o amor pragmático, que não deve ser confundido, pelo menos numa abordagem superficial, com a referência acima.
à paixão, pois claro, corresponde o eros...
erotic lovers view marriage as an extended honeymoon, and sex as the ultimate aesthetic experience. They tend to address their lovers with pet names, such as "sweetie" or "sexy". an erotic lover can be perceived as a "hopeless romantic". the erotic lover wants to share everything with and know everything about their loved one, and often thinks of their partner in an idealized manner. the erotic lover's reaction to criticism from their partner is one of hurt and intense pain. The erotic lover's reaction to separation from the partner is agony and despair. those of other love styles may see erotic lovers as unrealistic, or trapped in a fantasy.
the view from within...
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