2006/10/19

algemas de peluche

- por Itano! conheço uma senhora que se chama amélia mas a quem todos chamam teté. suponho que memé não soaria bem. outra, de nome adélia, é conhecida por dedé... ora dedé é bidé.
- por Ali! tens toda a razão. eu tenho sangue azul por parte da mamã e por parte do papá, o que lhe confere um tom mais escuro, logo sou biDom.
- por Akulá! fazes-me lembrar do outro que gostava de ir às festas do jet-set comer cromeleques.
- por Falarnisso! ainda hei-de menir embora sem experimentar o espartilho e o cinto-de-ligas.

enquanto isto

no meu curso de cestaria, a minha colega de mini-saia sentou-se junco da verga e eu vime. depois ela virou-se para mim e disse: quem faz um cesto faz um assento.

1 comentário:

me disse...

atente-se no pormenor refinadíssimo que é a referência a uma divindade ad-hoc, que consiste numa aliteração do termo puritano, em contraste com as indicações de espartilhos e cintos-de-ligas.
é de salientar que este expediente confere sentido à primeira referência, que numa primeira leitura carece de enquadramento, concluindo-se assim o arco conceptual constituinte do lightmotiv deste pequeno texto.
o autor explorara já esta linha de abordagem em posts tão díspares como bronqueet, hurricane kane e larilas gustativas, se bem que não com resultados tão satisfatórios, mormente na inclusão gratuita da frase: "meto o dedo no nariz para coçar a base do cérebro".