esticando o braço abres a cortina
eis-nos em banho de sol, horizontais
agora já não somos animais
tu és só pastel, eu trebentina
deitados na cama morna antes ardente
cumprimos todo o tempo matinal
pagámos o preço do ritual
inânimes, descarnados, já não-gente
se há um torpor que sai algo há que fica
num amplo fundo ficam os sinais
sanguinamente distintos dos demais
batimento que em batendo vivifica
fechas de novo o sol fechas a rua
procuramos os bocados capitais
que como mantimentos são vitais
voltando ao que em ciclo continua
4 comentários:
Gostei muito, muito, muito.
eu também.
prova de vida (2)
Prova de vida (3)...
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