harmonia, elegância...
o importante é que nem é que seja difícil. a questão é que é difícil fazê-lo de forma natural.
cfr: "shine"... tem que se aprender a técnica até à exaustão, até ao momento em que se pode (e deve) esquecê-la.
como pode um corpo, este corpo, ter milhares de convites, de promessas, de segredos escondidos, quando o processo de desocultação desta realidade ou circunstância é completamente desprovido de intencionalidade?
a pergunta, afinal, pode nem ser "por quê o ser e não o nada?"
a pergunta pode ser, simplesmente, "por que não só ser?"
(bienvenue ao plano existencial puramente estético)
(eventualmente) toda a minha investigação filosófica (?) está erigida sobre terreno pantanoso... (a desenvolver)
a pergunta, melhor, a dúvida sobre a dicotomia vida/não-vida está condicionada (vedada na versão em papel) por uma incompreensão: não possuímos uma compreensão adequada do que é a não-vida.
agora, imagine-se alguém que sempre problematizou isto num horizonte de dupla incompreensão: deficit de conceito de não vida. deficit de conceito de vida.
"do que não se sabe devemos guardar silêncio"... do que se pensa que se sabe, perdoa-se. (nada há a perdoar, suponho)
pró caralho com as palavras: viver é experienciar (experimentar no original coiso)
já vi elegância desta antes. mas sem filtro, sem interruptor.
2 comentários:
qual foi a bebida que andaste a experimentar desta vez?
o corpo também pode ser um palco de teatro...ou de experiências falhadas... realizadas apenas ao nível do desejo...
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