uma vez fui inquirido por uma jovem, corria o ano de 1994:
- acha positivo que o departamento de não sei quê da universidade autónoma tenha criado um sítio na internet?
R: não, não acho.
- não?
R: não. quem quiser mesmo informar-se deslocar-se-á às instalações. esta é a minha opinião. não concorda?
- não é isso... é que, até agora, foi a única pessoa que respondeu "não".
R: mas ouça... eu SEI o que é a internet.
(nunca esquecerei a sua expressão facial)
leitores mais incautos poderão ver nestas palavras a marca de um qualquer traço de génio ou, pelo menos, suspeitar que aqui exista um eventual conhecimento profético ou premonitório. nada mais falso. este é um exemplo de pura e cristalina estupidez.
proto + zoa são termos gregos.
conheci mulheres que, não sendo felizes no casamento*, barbeavam à navalha, aos sábados à tarde, os seus maridos. também lhes enrolavam cigarros e tal...
* - por isto entende-se qualquer coisa como, para descrever a actividade sexual do casal; o uso da expressão: ele serve-se...
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