2011/03/31

l'insutenable faiblaisse de l'être*



vertiginosa associação de ideias iniciada com a contemplação da primeiro violino e do quanto faz o meu (?) género. salto imagético para o filme e/ou do livro "a insustentável leveza do ser" (vi o filme antes de ler o livro)(* está só aparentemente mal traduzido) em que eu era ele, a primeiro violino era a lena olin e a binoche era a binoche, e eu e a binoche, e o outro vértice continuava a tocar mas enganava-se a certa altura e eu tomava o seu lugar e, além de saber tocar assim violino não me enganava, mesmo estando desconcentradíssimo com elas entretecidas num novelo de membros e o violino tinha uma câmara fotográfica de não sei quantos pixel incorporada, com lentes carl zeiss e essa coisa toda até que eu próprio era incorporado abandonando o violino que, no entanto, continuava a emitir as notas adequadas ao acompanhamento da voz da binoche que agora cantava esta mesma canção, que é em francês, com esta mesma voz e eu me esquecia que o título da canção era a condição de ter, não só esta vertiginosa associação de ideias, mas também a coisa de a ter registado.

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