2008/10/16

noutro dia que não esse

o meu primeiro amor estava a jantar com a família.
passei em frente e vi. gostei do que vi.
pareceu-me feliz, mas é mais uma impressão minha do que o resultado de qualquer verificação.
tinha engrenado uma mudança mais baixa no automóvel (a subida em frente não passa, nunca passou, de um pretexto) e ia devagar, mas, mesmo assim, não pude reparar em pormenores.
apenas tive a sensação de que seria um jantar calmo, em família, eventualmente com a presença de uma das suas irmãs. talvez as duas.
não sei se tem filhos.
a casa onde vive é muito bonita, parece-me um bom lugar para educar uma criança.
decidi o que decido sempre de cada vez que passo ali: bater-lhe à porta, perguntar-lhe como tem sido a sua vida (supostamente os melhores anos da vida).
com que motivo ou intenção? não sei.
também não sei porque insisto em não ir pela estrada nova.

2 comentários:

Anónimo disse...

agora deste em saudosista, é?
eventualmente, isso poderá tornar-se uma doença...

me disse...

pontas soltas, meu caro, pontas soltas...