2006/04/28

fiz-te um jeito uma vez...

atiras a cabeça para trás
a minha mão marcada no teu peito
perguntas de que é que eu sou capaz
enquanto faço o que nunca te tinham feito

o orvalho que se forma em tua pele
o gemido que disfarças por prazer
na chegada à terra de leite e mel
tu és toda um mundo a estremecer

depois, num sussurro, a sorrir
agradeces-me ainda ofegante
o meu nome: voltaste a confundir...
afinal, não é nada de importante.

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