nunca tinha partido um osso...
não é uma sensação boa, de facto.
independentemente da dor, de ela existir ou não e mediata ou imediatamente. o contacto do ser com o seu esqueleto devia ser sempre mediatizado pela morte, assim estilo a fuga da alma do corpo e a subsequente tomada de consciência, por via de observação empírica, de que somos a síntese de dois constituintes de naturezas tão díspares que a simultaneidade destas instâncias num único devesse ser tomada sempre como um paradoxo absolutíssimo.
o problema não é a permanência de um defeito na mão, de um acentuar da forma abaulada do espaço que medeia entre o pulso e a palma...
o problema é e será sempre o da fragilidade e, por inerência, o da finitude.
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