2006/05/22

careca de rabo-de-cavalo...

vi um, uma vez, num filme.
mas era mesmo, mesmo todo careca à excepção do rabo-de-cavalo instalado no alto da cabeça que lhe conferia um ar, suspeito que voluntariamente, equino.

o filme chama-se, a fazer fé nos pequenos expositores de cartão que o senhor que passava filmes lá no clube de 15 em 15 dias pendurou na porta, "taras bulba", com yul brynner e anthony curtis.
este senhor tinha uma carrinha cinzenta mercedes e fiquei triste quando soube que ele tinha morrido.
pequeníssima análise do filme (à distância de 25 anos do seu visionamento):
contém algumas cenas de nudez (as actrizes nos anos sessenta eram diferentes) e o pico dramático atinge-se quando o tony e o yul têm que saltar a cavalo por cima de uma falha, um abismo aberto na estepe mongol. tony lixa-se e cai por ali abaixo (cavalo incluído) que era o que o taras queria porque tony roubara-lhe a garina.

por tudo isto, este filme impressionou-me muito.

hoje sei que partiu de um romance de gogol.

e hoje também sei, por mais que eu insista, que o não encontro quando pesquiso TARAS VULVA no google.

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