- então, foste?
- não, não deu...
- tinhas-me dito que irias... eu estava a contar que tu fosses.
- eu disse que talvez fosse. não disse que iria de certeza.
- se eu soubesse que tu não querias ir, tinha lá ido eu...
- mas eu não disse que não queria lá ir, apenas não consegui ir lá. se eu não quisesse ir nem te tinha dito nada...
- antes não tivesses dito. contei que fosses e olha... assim nem fui eu nem foste tu.
- talvez vá lá amanhã...
- vais mesmo? é que se não fores tu vou eu.
- queres ir tu?
- estou simplesmente a perguntar se vais ou não... ou vais dizer outra vez que vais e acabas por não ir?
- eu não disse que iria, disse que iria tentar ir!
- não, tu disseste que talvez fosses... se tivesses tentado a sério terias ido. se tiveste tempo para ir ao outro sítio também terias para lá ires.
- mas aí tu sabias que eu iria.
- sabia porque tu me disseste. mas também me disseste que lá irias...
- vais lá tu, amanhã?
- eu sabia que tinha de ser eu... por que não vais lá tu?
- ok, posso ir.
- vais mesmo?
- vou!
- muito bem. nesse caso, vou contigo, que também tenho de lá ir.
- nesse caso... eu não preciso de ir...
- eu já estava à espera disso. já fui eu que fiquei de ir ao outro lado.
- mas não foste, fui eu.
- porque tu disseste que irias...
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